Na véspera da explosão da Solana! 65 milhões de utilizadores da Revolut desbloqueiam ETF, instituições compram em massa

A ponte entre a Solana e as finanças tradicionais está cada vez mais sólida. A 3 de dezembro, a Revolut adicionou suporte nativo para pagamentos e staking em SOL e stablecoins na sua aplicação, desbloqueando as funcionalidades completas do ecossistema Solana para 65 milhões de utilizadores em todo o mundo. À medida que se aproxima a conferência Breakpoint, de 11 a 13 de dezembro em Abu Dhabi, as instituições estão a aumentar as suas posições, acumulando 1,2 milhões de SOL.

Integração nativa da Revolut desbloqueia 65 milhões de utilizadores

A Revolut implementou suporte nativo para Solana (SOL), um marco importante na adoção mainstream da Solana. Antes disto, a plataforma apenas oferecia acesso básico ao ativo, limitado a funções de compra, venda e investimento, sem interação total com a blockchain. A atualização de 3 de dezembro mudou este panorama: os utilizadores podem agora efetuar pagamentos, enviar e receber fundos e realizar staking diretamente na rede Solana, transformando a Revolut de uma simples plataforma de negociação numa verdadeira porta de entrada para o ecossistema Solana.

Esta expansão inclui o uso de Tether (USDT) e USD Coin (USDC) em operações peer-to-peer (P2P) e transações dentro da rede Solana. A integração das stablecoins significa que os utilizadores podem beneficiar das vantagens de elevada velocidade e baixas comissões da Solana, sem sofrer com a volatilidade dos preços das criptomoedas. Esta combinação torna a Solana uma opção viável para pagamentos do dia a dia, e não apenas para especulação.

A Revolut conta com 65 milhões de utilizadores em 38 países, um número equivalente à população de um país de média dimensão. A integração nativa significa que qualquer um destes 65 milhões de utilizadores pode começar a usar Solana com um clique, sem ter de descarregar uma wallet adicional ou aprender operações blockchain complexas. Esta experiência de utilização sem fricção é chave para a adoção massificada da Solana. Para os utilizadores da Revolut, a aplicação suportava anteriormente apenas algumas blockchains, como Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e XRP. A entrada da Solana expande as opções de utilização e abre novos caminhos para a interação com criptomoedas no quotidiano.

Graças à sua eficiência, a Solana está a crescer rapidamente no domínio das soluções de pagamento globais, estando já ligada a plataformas como Cash App, Venmo e Western Union. A integração com a Revolut impulsiona ainda mais o seu desenvolvimento no setor fintech e reforça a utilidade das suas funcionalidades de transação. Esta atualização surge num momento estratégico, na véspera da Breakpoint 2025, a conferência anual que reúne desenvolvedores e empresas ligadas ao desenvolvimento da rede Solana, onde se esperam anúncios de novas parcerias importantes.

Três grandes impactos da integração da Revolut na Solana

Explosão da base de utilizadores: 65 milhões de utilizadores podem agora aceder diretamente à Solana, equivalendo a dezenas de milhões de potenciais novos endereços ativos

Pagamentos quotidianos: As transferências P2P e a integração de stablecoins transformam a Solana de um instrumento de investimento numa ferramenta de pagamento do dia a dia

Popularização dos rendimentos de staking: O staking integrado na Revolut reduz a barreira tecnológica, atraindo utilizadores comuns para a segurança da rede

Dupla validação institucional: Franklin Templeton e Vanguard

A Franklin Templeton lançou um ETF de Solana na Bolsa de Nova Iorque, um marco que simboliza a adesão dos gigantes da gestão de ativos tradicionais à Solana. A Franklin Templeton gere mais de 1,5 biliões de dólares em ativos, e o lançamento de um ETF de Solana representa o reconhecimento do valor de longo prazo da rede. Ao contrário da postura cautelosa aquando do lançamento dos ETFs de Bitcoin e Ethereum, o ETF de Solana foi aprovado mais rapidamente, sinalizando uma maior aceitação dos principais ativos cripto por parte dos reguladores.

A mudança de política da Vanguard é ainda mais surpreendente. Esta, a segunda maior gestora de ativos do mundo, com mais de 8 biliões de dólares sob gestão, tinha uma postura tradicionalmente resistente às criptomoedas. Agora permite que os seus 50 milhões de clientes acedam a fundos de Solana, sinalizando que investidores institucionais conservadores começam a levar a Solana a sério. Mesmo que apenas 1% destes 50 milhões de clientes aloque 1.000 dólares cada a fundos Solana, isso representaria um potencial influxo de 500 milhões de dólares.

O lançamento de ETFs oferece canais de investimento regulados para investidores institucionais. Muitas instituições financeiras tradicionais, devido a políticas internas ou restrições regulatórias, não podem comprar e deter criptomoedas diretamente, mas podem obter exposição através de ETFs. Esta procura estrutural foi a principal razão para a subida de preço do Bitcoin e do Ethereum após o lançamento dos respetivos ETFs. Embora o ETF de Solana tenha chegado mais tarde, poderá replicar efeitos semelhantes.

Em termos de timing, todas estas integrações acontecem na véspera da conferência Breakpoint, e não por acaso. A Fundação Solana manteve, claramente, diálogo e preparação com estas instituições durante muito tempo, optando por anunciar tudo antes do evento anual mais importante do setor, maximizando o impacto no mercado. A Breakpoint terá lugar entre 11 e 13 de dezembro em Abu Dhabi, prevendo-se a presença de milhares de desenvolvedores, investidores e representantes empresariais, onde estas novidades serão aprofundadas e promovidas.

Volume DEX de 23,4 mil milhões de dólares ultrapassa Ethereum

Na semana passada, o volume de transações nas exchanges descentralizadas (DEX) da Solana atingiu 23,4 mil milhões de dólares, quase o dobro do Ethereum. Este dado é altamente relevante, pois reflete a atividade real na blockchain, e não simples especulação de preços. O volume das DEX representa a procura efetiva dos utilizadores e a vitalidade do ecossistema – é um dos principais indicadores de saúde de uma rede blockchain.

O ecossistema DEX da Solana é liderado por protocolos como Raydium, Orca e Jupiter. Estes oferecem serviços de market making automatizado (AMM), permitindo a negociação de tokens sem necessidade de plataformas centralizadas. As vantagens técnicas da Solana são evidentes neste contexto: milhares de transações por segundo e taxas inferiores a 0,001 dólares tornam viáveis tanto as operações de alta frequência como as microtransações.

Em contraste, embora o ecossistema DEX do Ethereum seja mais maduro e protocolos como Uniswap tenham maior liquidez, as elevadas taxas de gas (que podem atingir dezenas ou centenas de dólares em períodos de congestionamento) limitam severamente a participação do utilizador comum. Esta diferença de custos levou a uma migração massiva de atividade do Ethereum para a Solana, especialmente nas negociações de memecoins e tokens de pequena capitalização, onde a Solana já domina claramente.

Os 23,4 mil milhões de dólares de volume semanal significam que as DEX da Solana processam cerca de 3,3 mil milhões de dólares por dia. Esta dimensão aproxima-se do volume de várias exchanges centralizadas de média dimensão. Ainda mais importante, as transações nas DEX geram taxas de rede, que são parcialmente queimadas e parcialmente distribuídas aos validadores. O elevado volume de transações traduz-se diretamente em valor económico para a rede Solana, sustentando o valor do token SOL a longo prazo.

Com a tokenização de empréstimos e crédito em parceria com outros players, o ecossistema de ativos do mundo real (RWA) da Solana também está a crescer rapidamente. Este é outro domínio em que a Solana se destaca das restantes blockchains Layer-1. A tokenização de ativos do mundo real – como imóveis, obrigações e crédito – permite a sua circulação na blockchain, reduzindo custos e aumentando a liquidez. Várias instituições de finanças tradicionais estão a testar soluções RWA baseadas na Solana, num mercado que poderá atingir vários biliões de dólares.

Instituições acumulam 1,2 milhões de SOL antes da Breakpoint

Dados recentes mostram que, à medida que se aproxima a Breakpoint (11 a 13 de dezembro, Abu Dhabi), as instituições estão a acumular 1,2 milhões de SOL. Este movimento de compra concentrada é raro, indicando que os investidores profissionais antecipam anúncios importantes durante a conferência. Ao preço atual de cerca de 180 dólares, estes 1,2 milhões de SOL representam um influxo de aproximadamente 216 milhões de dólares.

A Breakpoint é o evento anual de referência do ecossistema Solana, onde são habitualmente anunciadas atualizações técnicas, parcerias e planos de desenvolvimento. Em 2024, a Breakpoint revelou avanços significativos do cliente de validação Firedancer, um pilar fundamental para o desempenho e descentralização da rede Solana. A edição de 2025 terá lugar em Abu Dhabi, um centro financeiro do Médio Oriente que tem vindo a adotar criptomoedas de forma acelerada, com o próprio fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos a investir ativamente em ativos digitais.

A lógica das instituições ao acumular antes da conferência é clara: esperam anúncios positivos e posicionam-se antecipadamente para garantir o melhor preço. Esta estratégia de “comprar antes da notícia” é comum nos mercados financeiros tradicionais e está cada vez mais presente no mercado cripto. Importa salientar que o reforço destes 1,2 milhões de SOL ocorre após uma correção de preço, mostrando que os investidores institucionais consideram os valores atuais atrativos.

Esta atualização surge num momento estratégico e espera-se que a nova funcionalidade aumente a adoção da rede Solana ao longo do próximo ano, especialmente entre as comunidades que já usam a Revolut como principal ferramenta financeira. Com staking, transações P2P e integração de stablecoins, a Revolut oferece agora opções muito mais completas para quem procura explorar as capacidades avançadas da Solana.