Está a surgir um debate interessante em torno dos mercados de previsões e se estes se enquadram na definição tradicional de jogo.

Conhece aqueles três elementos essenciais que legalmente definem o jogo? O segundo—o “acaso”—é onde os mercados de previsões podem efetivamente quebrar o padrão.

A questão é a seguinte: quando negocia num mercado de previsões, não está a apostar no acaso. Está a posicionar-se perante um resultado definitivo de sim/não ligado a eventos do mundo real. O mercado resolve-se com base em ações ou ocorrências reais, não em lançamentos de dados ou distribuição de cartas.

Esta distinção é mais importante do que as pessoas imaginam. É por isso que o setor dos mercados de previsões provavelmente se está a preparar para desafiar os quadros regulatórios convencionais. A natureza determinística destes mercados separa-os fundamentalmente das mecânicas tradicionais do jogo.

Resultados definitivos versus probabilidade do acaso—é esta a linha que a indústria está a traçar.