O crescimento das despesas pessoais nos EUA em setembro foi de 0,3% em relação ao mês anterior, em linha com as previsões dos economistas, mas abrandando significativamente face ao forte aumento de 0,6% registado em agosto. Esta desaceleração na atividade dos consumidores pode influenciar as próximas decisões da Reserva Federal sobre as taxas de juro, podendo alterar a dinâmica de liquidez em ativos de risco, incluindo moedas digitais. O abrandamento reflete a cautela dos consumidores perante as persistentes pressões inflacionistas, embora os gastos se mantenham em território positivo. Os mercados estarão atentos para perceber se esta tendência continuará no quarto trimestre, uma vez que uma moderação sustentada pode abrir caminho para uma orientação de política monetária mais dovish.