No teu wallet há uma série de tokens parados — já pensaste que podiam ser automaticamente alocados a Treasuries dos EUA? Ou que as recompensas do yield farming num protocolo DeFi afinal vêm de papel comercial de uma empresa? Parece estranho, mas este tipo de funcionalidade está a ser concretizada pela tecnologia OTF do Lorenzo.

Isto começa com dois universos paralelos. No mundo das finanças tradicionais, Treasuries, obrigações corporativas e papel comercial mudam de mãos em volumes de biliões de dólares todos os dias, mas o cidadão comum não chega sequer perto e os processos são incrivelmente lentos. No lado das criptomoedas, tudo funciona 24/7 sem pausas, qualquer pessoa no mundo pode participar, mas há pouca variedade de ativos e os preços são extremamente voláteis.

Sempre faltou uma ligação fiável entre estes dois mundos. Antes da arquitetura OTF do Lorenzo, a situação era basicamente esta: estagnada.

Muita gente ouve falar de "tokenização de ativos tradicionais" e acha que é simples — não é só pôr o que está fora da cadeia, on-chain? Se fosse assim tão fácil, já estava banalizado. O verdadeiro dilema é: como manter a segurança dos ativos tradicionais e, ao mesmo tempo, extrair as vantagens de liquidez da blockchain?

A OTF do Lorenzo apresenta uma solução engenhosa: não transfere o ativo em si, mas constrói um sistema de valor com mapeamento bidirecional.

Por exemplo: uma instituição tem 10 milhões de dólares em Treasuries americanas e quer tokenizar. O método tradicional seria emitir stablecoins em paridade 1:1. O Lorenzo faz diferente — cria uma estrutura chamada OT, que mantém um vínculo dinâmico entre o comprovativo on-chain e o ativo off-chain, em vez de uma correspondência fixa. Como funciona exatamente?