Quais são os riscos de segurança que o Monad (MON) pode enfrentar em 2025?

Descubra os principais riscos de segurança que a Monad (MON) enfrentará em 2025. A análise detalha desde falhas em smart contracts, que causaram perdas de tokens de US$112.000, passando por ataques à rede que revelaram vulnerabilidades, até ameaças em exchanges centralizadas, destacadas por manipulações de preço. Este panorama completo orienta gestores corporativos e especialistas em segurança na identificação de possíveis ameaças. Entenda as melhores práticas de prevenção e as estratégias adequadas para responder a incidentes de segurança, protegendo seus ativos e assegurando uma gestão de riscos eficiente no cenário em constante evolução do blockchain.

Vulnerabilidades em smart contracts levaram à perda de US$112.000 em tokens MON

Um beneficiário do airdrop do Monad sofreu uma perda significativa de US$112.000 em tokens MON devido a falhas críticas em smart contracts durante o processo de reivindicação do airdrop. A carteira identificada como 0x7f4 recebeu cerca de US$112.700 em tokens MON como parte da campanha de airdrop do Monad, mas perdeu todo o valor após uma série de tentativas de transação malsucedidas.

O incidente ocorreu quando o usuário tentou, repetidamente, reivindicar suas recompensas do airdrop, acionando diversas transações consecutivas que falharam e acabaram resultando na queima involuntária dos tokens. Em vez de um roubo direto, essa perda resultou de erros técnicos presentes no mecanismo de reivindicação do smart contract. Cada transação malsucedida diminuía ainda mais o saldo de tokens do usuário, culminando na perda total da sua alocação do airdrop.

Esse caso ilustra vulnerabilidades mais amplas em smart contracts que afetam o ecossistema Monad. Dados do setor mostram que falhas em smart contracts, como erros de lógica e chamadas não verificadas, já causaram perdas de US$263 milhões em DeFi, representando 8% do total de perdas em 2024. Chamadas externas não verificadas também estão entre as principais vulnerabilidades do OWASP Smart Contract Top 10 para 2025, permitindo explorações com taxa de sucesso de 50% entre contratos vulneráveis.

O incidente no Monad reforça a importância de auditorias rigorosas de smart contracts antes da implementação. Contratos auditados sofreram 98% menos explorações relacionadas a falhas de lógica em comparação com contratos não auditados, evidenciando que revisões de segurança completas são fundamentais para proteger os ativos dos usuários em protocolos blockchain.

Ataques à testnet do Monad revelam falhas de segurança

O lançamento da mainnet do Monad enfrentou desafios de segurança imediatos que expuseram vulnerabilidades críticas tanto no design do protocolo quanto nos mecanismos de proteção ao usuário. Em até 48 horas após o início da rede, agentes mal-intencionados passaram a executar transferências falsas de tokens, simulando atividades legítimas de carteiras em exploradores de blockchain. Essas transações forjadas apareciam como transferências ERC-20 falsas, gerando confusão nas primeiras horas, período em que usuários estavam abrindo carteiras, reivindicando tokens do airdrop e monitorando pools de liquidez.

Além dos ataques de spoofing, o projeto enfrentou uma vulnerabilidade no airdrop que afetou diretamente carteiras de usuários. A empresa de segurança SlowMist identificou uma falha na página oficial de reivindicação do airdrop do Monad, permitindo que atacantes manipulassem o processo de distribuição. Um usuário acabou queimando US$112.000 em tokens MON devido a várias transações malsucedidas consecutivas que exploraram essa vulnerabilidade, demonstrando as consequências financeiras reais de uma implementação de segurança inadequada.

Além disso, golpistas invadiram o canal oficial do Monad no Telegram por meio de anúncios pagos que imitavam o portal de reivindicação do airdrop, visando usuários poucas horas antes do lançamento do token. Embora os ataques de spoofing não tenham causado roubo direto de fundos, eles evidenciaram lacunas relevantes na educação do usuário e nas salvaguardas do protocolo. Esses incidentes destacam a importância de auditorias de segurança completas e sistemas proativos de orientação ao usuário durante lançamentos de blockchain de grande visibilidade, especialmente quando novas redes atraem volumes elevados de capital e atenção de agentes mal-intencionados em busca de explorar participantes inexperientes.

Riscos de exchanges centralizadas evidenciados pela manipulação de preços por Arthur Hayes

Arthur Hayes, ex-CEO da BitMEX, tornou-se figura central nas discussões sobre vulnerabilidades de exchanges centralizadas e riscos de manipulação de mercado. A BitMEX enfrentou várias acusações, incluindo operação de esquema ilegal de transferência de dinheiro e manipulação ativa dos mercados de criptoativos, resultando em penalidades relevantes impostas por autoridades regulatórias. Em 2025, a BitMEX recebeu novas sanções do Departamento de Justiça dos Estados Unidos por violações à Bank Secrecy Act, ressaltando falhas sistêmicas de governança em plataformas de negociação centralizadas.

Esses casos comprovam como exchanges centralizadas podem facilitar a manipulação de preços por meio de mecanismos como spoofing de book de ordens e wash trading. Uma única entidade, ao controlar um volume significativo de negociações, pode inflar preços artificialmente ou causar liquidações em cascata que impactam o mercado como um todo. A cascata de liquidação do mercado cripto em outubro de 2025 evidenciou essa vulnerabilidade, eliminando US$19 bilhões em open interest em apenas 36 horas, à medida que traders algorítmicos em plataformas interconectadas reagiram a sinais de preço manipulados.

A situação da BitMEX mostra que exchanges centralizadas com pouca transparência e supervisão limitada criam incentivos estruturais para abusos de mercado. Quando as funções internas de market making permanecem opacas e a fiscalização regulatória é insuficiente, essas plataformas podem se tornar veículos de manipulação sistemática, prejudicando a transparência e a descoberta justa de preços. Essas vulnerabilidades persistem em jurisdições onde a aplicação das normas é inconsistente.

Perguntas frequentes

O que é MON coin?

MON coin é o token nativo da Monad, uma blockchain layer-1 de alta velocidade capaz de processar até 10.000 transações por segundo. Seu objetivo é fornecer soluções blockchain rápidas e eficientes.

O que é a meme coin de Donald Trump?

A meme coin de Donald Trump é a $MAGA, um token Ethereum lançado em 2025. Ela une a cultura dos memes à marca de Trump, sendo utilizada para negociação e investimento.

Monad é um bom investimento?

Monad apresenta potencial devido ao seu design de alta performance e compatibilidade com EVM. Embora existam riscos antes da mainnet, seu potencial para escalar aplicações Ethereum faz dela uma oportunidade atrativa para investimentos iniciais.

O que é MON no mercado cripto?

MON é o token nativo da Monad, uma blockchain Layer-1 de alto desempenho voltada para 10.000 TPS. É projetado para DeFi, games e NFTs, com potencial deflacionário.

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