O ataque sofrido pela DeltaPrime em novembro de 2023 levou a uma perda de US$4,8 milhões nas redes Arbitrum e Avalanche, representando o segundo grande incidente de segurança do protocolo em apenas dois meses. O episódio anterior, ocorrido em setembro, já havia causado um prejuízo de US$6 milhões, elevando o total das perdas para US$10,8 milhões em um curto período. Esse cenário evidencia falhas graves no ecossistema DeFi operando sobre AVAX e redes relacionadas.
O ataque explorou vulnerabilidades fundamentais na estrutura de contratos inteligentes da DeltaPrime. Os invasores manipularam o contrato adaptador periférico, aproveitando uma lacuna na lógica de empréstimos não verificada da função swapDebtParaSwap para acessar ativos acima do valor das garantias. Além disso, a função claimReward apresentava vulnerabilidade de entrada arbitrária, permitindo a manipulação de saldos internos e a retirada de fundos sem controle, o que ocasionou o esgotamento de diversos pools em cerca de 59,9 ETH como supostas recompensas fraudulentas.
| Métrica de Segurança | Impacto |
|---|---|
| Perdas em DeFi em 2023 | US$2,1 bilhões |
| Perdas totais da DeltaPrime | US$10,8 milhões |
| Período | 2 meses |
Esses incidentes consecutivos mostram que protocolos baseados em AVAX estão sujeitos a riscos sistêmicos devido à ausência de auditorias de código rigorosas e controles de acesso insuficientes. As vulnerabilidades revelam fragilidades arquitetônicas, indicando que o desenvolvimento priorizou velocidade em detrimento da segurança. Para evitar novos exploits, é indispensável a revisão completa das práticas de segurança em plataformas blockchain.
Em 24 de março de 2023, a rede Avalanche passou por uma interrupção técnica de aproximadamente uma hora, período em que depósitos e saques ficaram suspensos em diversas exchanges e plataformas descentralizadas. O problema foi causado por um bug crítico na versão 1.9.12 do software, que impediu a inicialização correta de determinados nós, resultando em falhas generalizadas na produção de blocos nas infraestruturas P-Chain, X-Chain e C-Chain.
Kevin Sekniqi, cofundador da Avalanche, reconheceu publicamente o ocorrido em comunicados oficiais, confirmando a instabilidade da rede durante o episódio. O impacto da falha foi além de simples atrasos em transações, provocando a paralisação da geração de blocos e comprometendo o funcionamento do consenso. Diversos nós não conseguiram inicializar ao tentar sincronizar com a rede, gerando um efeito em cascata que desestabilizou o sistema.
O incidente ressalta a importância de protocolos robustos de controle de versão e testes na infraestrutura blockchain. Em curto prazo, a equipe de desenvolvimento localizou e corrigiu o bug, restabelecendo as operações normais. O caso serve de alerta para o setor, demonstrando que até redes Layer-1 consolidadas podem enfrentar desafios técnicos inesperados, exigindo respostas imediatas para garantir a confiança dos usuários e a estabilidade das plataformas.
Em setembro de 2019, a CryptoLeaks divulgou acusações alegando que a Ava Labs, principal desenvolvedora da blockchain Avalanche, teria firmado um acordo secreto com o advogado Kyle Roche. De acordo com o relatório, Roche teria recebido 1% do suprimento de tokens AVAX e participação acionária equivalente em troca de abrir processos judiciais contra concorrentes da Avalanche. O suposto esquema buscava utilizar o sistema jurídico dos EUA para prejudicar projetos rivais e desviar o foco regulatório das operações comerciais da Ava Labs.
Entretanto, Emin Gün Sirer, fundador da Ava Labs, negou categoricamente as alegações em comunicado oficial, declarando que a empresa "nunca se envolveria em práticas ilegais, antiéticas e totalmente" impróprias. Kyle Roche também rejeitou as acusações, classificando as evidências em vídeo como "obtidas ilegalmente." A polêmica cresceu após a divulgação de gravações sobre possíveis ações legais contra criptomoedas concorrentes, mas ambos mantiveram a posição de que não existia conspiração.
Apesar das negativas, o episódio trouxe à tona preocupações sobre práticas competitivas e conformidade regulatória no setor de criptomoedas. Em dezembro de 2025, o AVAX é negociado a US$13,76, refletindo o contexto do mercado, sem impacto direto das acusações. O caso evidencia as tensões entre desenvolvimento de projetos blockchain, estratégias jurídicas e confiança da comunidade — questões que seguem influenciando a percepção do setor e a confiança dos investidores em plataformas descentralizadas.
AVAX demonstra grande potencial com sua tecnologia inovadora e ecossistema em expansão. Analistas projetam valorização relevante até 2025, tornando o ativo uma opção atrativa para investidores de longo prazo.
Sim, AVAX pode alcançar US$100 até 2029, caso mantenha crescimento acelerado e amplie sua base de usuários e desenvolvedores.
Sim, AVAX Coin apresenta perspectivas promissoras. O crescimento, a adoção e a inovação impulsionam o projeto no setor blockchain, e o cenário de mercado segue positivo para o ativo.
Sim, AVAX pode atingir US$1.000 até 2025. Com tecnologia avançada e aumento da adoção, o ativo tem potencial para se tornar referência no mercado blockchain, competindo com as principais criptomoedas.
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