Em fevereiro de 2025, a Bybit foi alvo de uma violação de segurança devastadora, culminando no roubo de US$ 1,5 bilhão — o maior registrado no universo das criptomoedas. O ataque explorou uma vulnerabilidade na cadeia de suprimentos, atingindo a infraestrutura de carteira multiassinatura do Safe, essencial para aprovações de transações.
Os criminosos manipularam o processo de aprovação das transações da Bybit ao comprometer a interface do Safe{Wallet}. O protocolo de segurança da Bybit exigia que ao menos três signatários autorizados aprovassem cada transação antes da execução. Contudo, os atacantes interceptaram o fluxo de aprovação e apresentaram dados falsos que pareciam rotineiros, mas na prática transferiam o controle do contrato inteligente da carteira fria para os invasores.
Ao revisar e aprovar o que aparentava ser uma transferência interna comum, os signatários autorizaram inadvertidamente a tomada da carteira. Os invasores substituíram a assinatura adulterada pelos dados originais antes de compartilhar com os demais signatários, explorando a brecha de autenticação do Safe Transaction Service.
Após o incidente, empresas especializadas em análise de blockchain, como Elliptic e Arkham Intelligence, rastrearam as criptomoedas roubadas em diversas contas. O Lazarus Group, suspeito de liderar o ataque, utilizou técnicas avançadas de lavagem, trocando tokens roubados em exchanges descentralizadas e dispersando valores por mais de 50 carteiras diferentes. Em poucas semanas, os atacantes conseguiram converter cerca de US$ 300 milhões em ativos irrecuperáveis, evidenciando a agilidade e eficiência dos processos modernos de lavagem de criptomoedas.
A violação da Bybit em fevereiro de 2025 evidenciou vulnerabilidades graves nas carteiras multiassinatura, desafiando premissas tradicionais da indústria. O Lazarus Group superou as proteções das carteiras frias multisig por meio de ataques sofisticados à cadeia de suprimentos e manipulação da interface do usuário. Em vez de atacar a base criptográfica, os invasores induziram os signatários a autorizar transações fraudulentas, focando na camada humana como elo mais frágil da segurança.
Pesquisadores da Check Point Security Technologies classificaram o caso como "uma nova fase nos métodos de ataque", mostrando que contratos inteligentes robustos e mecanismos multisig não bastam quando os signatários são vulneráveis à engenharia social. O roubo de US$ 1,5 bilhão da Bybit superou o total registrado de furtos de criptomoedas pela Coreia do Norte, de cerca de US$ 800 milhões ao longo de 2024, segundo dados da TRM Labs. Após o ataque, o Lazarus Group converteu pelo menos US$ 300 milhões em fundos irrecuperáveis em apenas duas semanas, usando exchanges descentralizadas e fragmentando os valores em mais de 50 endereços para ocultar os rastros. Esse evento redefiniu o entendimento sobre vulnerabilidades em criptomoedas, colocando os processos de autenticação humana como principal superfície de ataque e exigindo protocolos de proteção mais rigorosos.
O crash do Bitcoin em 2025, que provocou uma queda de US$ 45.751 no preço e liquidações de US$ 19 bilhões, revelou vulnerabilidades críticas dos sistemas descentralizados que dependem de infraestrutura centralizada. O ataque à WazirX demonstrou como pontos únicos de falha comprometem a segurança da rede, levando a exchange a pedir proteção de moratória em Singapura.
Componentes centralizados presentes em ecossistemas aparentemente descentralizados — como chaves administrativas, redes de oráculos e infraestrutura de DNS — geram riscos de governança e segurança, afetando a robustez do sistema. Essas dependências se manifestam em três principais vetores de vulnerabilidade: chaves administrativas concentram poder, permitindo mudanças unilaterais no protocolo sem consenso distribuído; sistemas de oráculos, que conectam blockchains a dados do mundo real, são suscetíveis à manipulação quando operados por poucos agentes; infraestrutura de DNS e hospedagem de interfaces, apesar de avanços recentes em descentralização, ainda oferecem superfícies de ataque relevantes.
Casos reais mostram os impactos dessas dependências arquiteturais. Iron Finance e Terminal Finance sofreram colapsos devido à dependência de infraestrutura blockchain centralizada e atrasos em lançamentos de mainnet, resultando em perdas significativas para os usuários e abalo à confiança do mercado. Falhas de segurança de grande porte, como o exploit de US$ 120 milhões na Balancer, provocaram quedas expressivas no total de valor bloqueado (TVL) em redes importantes como Ethereum e Solana.
Carteiras multiassinatura e contratos inteligentes atualizáveis podem mitigar parcialmente esses riscos, mas trazem maior complexidade operacional. A verdadeira descentralização exige eliminar dependências centralizadas na arquitetura, indo além da simples distribuição de tokens de confiança entre poucos participantes.
BIBI é uma criptomoeda Web3 desenvolvida na blockchain Solana, que proporciona transações rápidas e de baixo custo no ecossistema de finanças descentralizadas.
A meme coin do Trump, $MAGA, é um token Ethereum que une a cultura de memes à marca de Donald Trump. Foi lançada antes do token oficial TRUMP em 2025. Os criadores permanecem desconhecidos.
Em 04 de dezembro de 2025, 1.000 bee coins valem cerca de US$ 161,93, segundo as cotações e projeções atuais do mercado.
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