Análise da expansão da inflação nas matérias-primas: estamos a entrar num novo ciclo de subida?
O gráfico mostra a evolução da expansão da inflação nas matérias-primas desde meados da década de 1990, através de dois indicadores principais: 1. Índice de Energia Leve GSCI (linha preta), uma medida do movimento dos preços das matérias-primas liderada pela energia. 2. Percentagem de matérias-primas que registam uma subida anual dos preços (linha vermelha), um indicador importante da expansão das pressões inflacionistas em várias matérias-primas, e não apenas numa ou duas. 3. Média de 200 dias (linha azul), que mostra a tendência geral de longo prazo.
Principais conclusões:
Em primeiro lugar, nota-se que a expansão da inflação nas matérias-primas tende a subir antes do início de fortes ciclos de subida dos preços das matérias-primas. Isto repetiu-se nos anos 2000, 2007 e 2021. O aumento da expansão significa que um número crescente de matérias-primas entra em zona de inflação, refletindo a força da procura ou uma fraqueza na oferta.
Em segundo lugar, o período atual mostra uma transformação notável: após uma fase de desaceleração da inflação das matérias-primas durante 2023, a percentagem de matérias-primas com inflação positiva começou a subir gradualmente novamente, aproximando-se dos níveis de 60%. Historicamente, atingir estes níveis indicava frequentemente o início de um novo ciclo de subida dos preços das matérias-primas, e não o seu fim.
Em terceiro lugar, a tendência de longo prazo do índice de matérias-primas (média azul) mostra uma tentativa clara de estabilização após uma forte correção. Este padrão é semelhante ao que aconteceu em 2010 e 2016, quando a estabilização precedeu novos ciclos de subida.
O que significa isto para os mercados? • Se a expansão da inflação nas matérias-primas continuar a subir, é provável que vejamos uma vaga mais ampla de subida nos preços da energia, metais e alimentação. • Esta evolução pode devolver as pressões inflacionistas às economias mundiais, especialmente se for acompanhada de uma fraqueza do dólar ou de uma redução da oferta. • Para os investidores, estes sinais são normalmente uma oportunidade precoce antes de movimentos fortes nos preços das matérias-primas.
Conclusão: Há sinais crescentes de que os mercados podem estar no início de um novo ciclo de matérias-primas, com o alargamento das pressões inflacionistas por várias matérias-primas e não apenas pela energia. A continuação desta tendência tornará as matérias-primas uma parte importante do debate económico e das políticas monetárias no próximo período$GT #JoinGrowthPointsDrawToWiniPhone17
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Análise da expansão da inflação nas matérias-primas: estamos a entrar num novo ciclo de subida?
O gráfico mostra a evolução da expansão da inflação nas matérias-primas desde meados da década de 1990, através de dois indicadores principais:
1. Índice de Energia Leve GSCI (linha preta), uma medida do movimento dos preços das matérias-primas liderada pela energia.
2. Percentagem de matérias-primas que registam uma subida anual dos preços (linha vermelha), um indicador importante da expansão das pressões inflacionistas em várias matérias-primas, e não apenas numa ou duas.
3. Média de 200 dias (linha azul), que mostra a tendência geral de longo prazo.
Principais conclusões:
Em primeiro lugar, nota-se que a expansão da inflação nas matérias-primas tende a subir antes do início de fortes ciclos de subida dos preços das matérias-primas. Isto repetiu-se nos anos 2000, 2007 e 2021. O aumento da expansão significa que um número crescente de matérias-primas entra em zona de inflação, refletindo a força da procura ou uma fraqueza na oferta.
Em segundo lugar, o período atual mostra uma transformação notável: após uma fase de desaceleração da inflação das matérias-primas durante 2023, a percentagem de matérias-primas com inflação positiva começou a subir gradualmente novamente, aproximando-se dos níveis de 60%. Historicamente, atingir estes níveis indicava frequentemente o início de um novo ciclo de subida dos preços das matérias-primas, e não o seu fim.
Em terceiro lugar, a tendência de longo prazo do índice de matérias-primas (média azul) mostra uma tentativa clara de estabilização após uma forte correção. Este padrão é semelhante ao que aconteceu em 2010 e 2016, quando a estabilização precedeu novos ciclos de subida.
O que significa isto para os mercados?
• Se a expansão da inflação nas matérias-primas continuar a subir, é provável que vejamos uma vaga mais ampla de subida nos preços da energia, metais e alimentação.
• Esta evolução pode devolver as pressões inflacionistas às economias mundiais, especialmente se for acompanhada de uma fraqueza do dólar ou de uma redução da oferta.
• Para os investidores, estes sinais são normalmente uma oportunidade precoce antes de movimentos fortes nos preços das matérias-primas.
Conclusão:
Há sinais crescentes de que os mercados podem estar no início de um novo ciclo de matérias-primas, com o alargamento das pressões inflacionistas por várias matérias-primas e não apenas pela energia. A continuação desta tendência tornará as matérias-primas uma parte importante do debate económico e das políticas monetárias no próximo período$GT #JoinGrowthPointsDrawToWiniPhone17