No Texas existe um banco comunitário chamado Monet Bank que recentemente fez um grande movimento — entrou oficialmente no setor de empréstimos cripto e na banca de ativos digitais. O dono deste banco é Andy Beal, magnata imobiliário do Texas, com uma fortuna de vários milhares de milhões de dólares, e também um dos principais financiadores do atual presidente dos EUA.
A estratégia do Monet é bastante clara: não segue a via do retalho, posiciona-se diretamente como um "banco de infraestruturas", servindo exclusivamente clientes institucionais do setor dos ativos digitais. Em termos simples, oferece aos negócios cripto serviços que os bancos tradicionais não se atrevem a tocar — empréstimos com garantia, custódia, canais de conformidade, entre outros.
O banco não é propriamente grande, com ativos totais inferiores a 6 mil milhões de dólares e capital próprio pouco acima dos mil milhões. Mas, no ambiente regulatório dos EUA, já são poucos os bancos tradicionais licenciados dispostos a entrar neste setor. Atualmente, no mercado, o mais ativo é o Erebor Bank, que obteve uma licença condicional do OCC, e agora o Monet junta-se à competição.
O timing é bastante delicado. No ano passado, os dois bancos amigáveis às criptomoedas, Silvergate e Signature, colapsaram e saíram do mercado, deixando um vazio que ainda não foi totalmente preenchido. O facto de o Monet entrar neste momento significa ou que identificou uma oportunidade clara, ou que tem confiança suficiente no seu controlo de risco. Afinal, ter um dono abastado é uma coisa, conseguir manter a linha de risco num mercado cripto volátil é outra completamente diferente.
Ver original
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
9 gostos
Recompensa
9
5
Republicar
Partilhar
Comentar
0/400
DefiEngineerJack
· 12-06 07:58
Na verdade™, o Beal a investir milhares de milhões nisto é engraçado, mas vamos ver se o Monet sobrevive ao primeiro ciclo de volatilidade que o Silvergate não conseguiu... modelos formais de risco são diferentes das condições reais de mercado.
Ver originalResponder0
AirdropworkerZhang
· 12-06 07:33
Mais um investidor de peso a tentar aproveitar oportunidades no setor cripto? Desta vez a aposta não é pequena, as lições do Silvergate e do Signature ainda estão bem presentes...
Ver originalResponder0
ExpectationFarmer
· 12-06 07:31
Não sei se este camarada está mesmo a ver bem a oportunidade ou se está só a queimar dinheiro por diversão, a lição da Silvergate ainda está bem fresca.
Ver originalResponder0
HorizonHunter
· 12-06 07:16
Os patrões só se atrevem a entrar no mundo das criptomoedas quando têm dinheiro? Desta vez, vamos ver quem consegue rir por último.
Ver originalResponder0
TokenStorm
· 12-06 07:15
Os dados on-chain mostram que este timing de entrada foi bastante agressivo. Quanto tempo passou desde o colapso da Silvergate, e já há quem se atreva a pegar no bastão? Ou o Beal compreendeu mesmo a fundo a lógica de gestão de risco, ou então está a apostar que a procura institucional neste ciclo é suficientemente grande. Para ser honesto, sinto algum FOMO, mas como é que se calcula o coeficiente de risco quando se tem €6 mil milhões em ativos totais face a um conjunto de clientes institucionais?
No Texas existe um banco comunitário chamado Monet Bank que recentemente fez um grande movimento — entrou oficialmente no setor de empréstimos cripto e na banca de ativos digitais. O dono deste banco é Andy Beal, magnata imobiliário do Texas, com uma fortuna de vários milhares de milhões de dólares, e também um dos principais financiadores do atual presidente dos EUA.
A estratégia do Monet é bastante clara: não segue a via do retalho, posiciona-se diretamente como um "banco de infraestruturas", servindo exclusivamente clientes institucionais do setor dos ativos digitais. Em termos simples, oferece aos negócios cripto serviços que os bancos tradicionais não se atrevem a tocar — empréstimos com garantia, custódia, canais de conformidade, entre outros.
O banco não é propriamente grande, com ativos totais inferiores a 6 mil milhões de dólares e capital próprio pouco acima dos mil milhões. Mas, no ambiente regulatório dos EUA, já são poucos os bancos tradicionais licenciados dispostos a entrar neste setor. Atualmente, no mercado, o mais ativo é o Erebor Bank, que obteve uma licença condicional do OCC, e agora o Monet junta-se à competição.
O timing é bastante delicado. No ano passado, os dois bancos amigáveis às criptomoedas, Silvergate e Signature, colapsaram e saíram do mercado, deixando um vazio que ainda não foi totalmente preenchido. O facto de o Monet entrar neste momento significa ou que identificou uma oportunidade clara, ou que tem confiança suficiente no seu controlo de risco. Afinal, ter um dono abastado é uma coisa, conseguir manter a linha de risco num mercado cripto volátil é outra completamente diferente.