Para ser sincero, quem já passou por um ciclo completo de mercado de alta e baixa, agora reage instintivamente com desconfiança sempre que ouve falar em “rendimentos” ou “produtos financeiros”. Afinal, já se sofreu demasiadas perdas — aqueles projetos que prometem rendimento fixo de 20%, 50% ao ano ou até mais, acabam todos, sem exceção, por apontar a lâmina para o capital inicial.
A regra de ferro deste mercado é muito simples: qualquer protocolo que não consiga explicar claramente de onde vem o dinheiro, na maioria das vezes está de olho no pouco que tens na carteira. Depois de ver tantos esquemas de pirâmide, a reação automática ao ver promessas de altos rendimentos já não é investir, mas sim fazer três perguntas: qual é o ativo subjacente? A lógica dos rendimentos faz sentido? De onde vem a liquidez?
Por isso, quando recentemente reparei num novo protocolo de staking, a primeira coisa que fiz não foi analisar o APY, mas sim ler atentamente o que estava realmente escrito no whitepaper.
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GasWrangler
· 49m atrás
Tecnicamente falando, se realmente acompanhares os fluxos de caixa nestes protocolos de staking... a maioria deles são apenas esquemas de Ponzi disfarçados em código sofisticado de smart contracts. A matemática não bate certo quando analisamos os números através de uma análise do mempool.
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MetaverseVagrant
· 12-06 06:53
É verdade, só de ouvir falar em yield farming já começo a suar frio.
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NewPumpamentals
· 12-06 06:51
Os whitepapers são todos enganosos, o essencial é ver se há utilizadores reais a usá-los.
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ImpermanentPhilosopher
· 12-06 06:50
Só depois de sofrer tantas perdas é que percebi: altos retornos são sinónimo de alto risco, sem exceção.
Rendimento anualizado de 50%? Eh, isso não é mais do que perguntar-me se quero fazer um all in suicida.
Por mais bonito que o white paper seja, não serve de nada; o fundamental é saber se a lógica subjacente se sustenta, caso contrário, é apenas ar quente.
Já vi demasiados projetos onde os fundadores fazem dinheiro do nada; agora, mal oiço a palavra "yield", só me apetece fugir.
Na verdade, resume-se a três perguntas — De onde vem o dinheiro? Como é que se ganha? Dá para sair? Se não conseguires responder claramente, mais vale não tocares.
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GweiWatcher
· 12-06 06:49
Quando a taxa anualizada estava nos 20%, eu já devia ter saído, mas acabei por ficar e agora ainda estou na lista de liquidação, haha.
Tudo o que não dá para explicar de onde vem o dinheiro, agora sempre que vejo, corto logo pela raiz.
Os whitepapers, já decorei todas as manhas possíveis para enganar as pessoas.
Apareceu mais um novo protocolo de staking? Primeiro vou perguntar o que a Dragonfly e a a16z dizem.
Os esquemas Ponzi mudam de formato demasiado depressa, os truques do início do ano já vão na quinta versão agora.
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RugpullTherapist
· 12-06 06:45
A sério, mal ouço "50% de rentabilidade anual" o meu cérebro entra logo em modo de defesa.
Para ser sincero, quem já passou por um ciclo completo de mercado de alta e baixa, agora reage instintivamente com desconfiança sempre que ouve falar em “rendimentos” ou “produtos financeiros”. Afinal, já se sofreu demasiadas perdas — aqueles projetos que prometem rendimento fixo de 20%, 50% ao ano ou até mais, acabam todos, sem exceção, por apontar a lâmina para o capital inicial.
A regra de ferro deste mercado é muito simples: qualquer protocolo que não consiga explicar claramente de onde vem o dinheiro, na maioria das vezes está de olho no pouco que tens na carteira. Depois de ver tantos esquemas de pirâmide, a reação automática ao ver promessas de altos rendimentos já não é investir, mas sim fazer três perguntas: qual é o ativo subjacente? A lógica dos rendimentos faz sentido? De onde vem a liquidez?
Por isso, quando recentemente reparei num novo protocolo de staking, a primeira coisa que fiz não foi analisar o APY, mas sim ler atentamente o que estava realmente escrito no whitepaper.