Vou falar um pouco sobre o índice STAR 100.

No dia 24 de setembro do ano passado, o STAR 100 atingiu um grande fundo, vários meses depois dos outros principais índices — os outros tocaram fundo já a 5 de fevereiro. Por causa desta “característica única”, sempre considerei este índice como o ativo mais digno de atenção a longo prazo.

Mesmo que em 2027 entremos realmente num ciclo de mercado de urso, provavelmente vou manter-me firme neste único produto, operando dentro do ritmo dos gráficos de 5 minutos, entrando e saindo repetidamente, até que o gráfico semanal das A shares atinja o topo em 2045. Parece exagerado? Mas estou a falar a sério.

Agora vamos olhar para a análise técnica.

No gráfico de 60 minutos, está atualmente a formar o terceiro ponto de compra. Ainda se lembram da linha dos 1280 que tracei no início de outubro? Na altura já previa que o objetivo desta correção intermédia seria por aí. Acabou por corrigir até 1292 e parou, ficou a uns dez pontos, será que ainda vai testar os 1280 com precisão? É difícil dizer.

Mas para investidores de médio e longo prazo, essa diferença é insignificante. O movimento ascendente após o terceiro ponto de compra costuma ser o mais explosivo; comprar a 1280 ou a 1340, uma diferença de custo de 5%, face às subidas que podem vir, não é nada de especial.

No mercado, há um sinal claro de divergência de fundo (quem não conhece “divergência” pode pesquisar artigos técnicos sobre o tema; o essencial é o método das "três observações", quando aprenderem, conseguem identificar pontos de compra e venda sozinhos).

O ponto-chave é 1424.
Se ultrapassar esse nível, é muito provável que seja uma confirmação da inversão. Por isso, se realmente surgir uma oportunidade perto dos 1280, pode-se carregar forte na posição; depois de consolidar acima dos 1424, investidores mais conservadores podem considerar reforçar.

Uma abordagem ainda mais agressiva? Ir diretamente aos constituintes do STAR 100 à procura de ouro, pois lá dentro há muitos bons ativos.