Nunca me vou esquecer do colapso da LUNA, lembro-me disso como se fosse ontem.
O saldo da conta caiu de 1.500.000 para 32.000, tudo em poucas horas. Na altura, fiquei completamente atordoado, sem conseguir pensar em nada, corri para a casa de banho e as lágrimas começaram a cair.
O telemóvel vibrou — a minha mulher mandou mensagem no WeChat a dizer que era altura de renovar a mensalidade da atividade do nosso filho. Só com aquela frase, não consegui aguentar mais. Sentei-me no chão e chorei desalmadamente, sentindo-me um verdadeiro fracasso, até comecei a duvidar: Ter entrado neste mundo, será que foi mesmo um erro?
Depois daquele dia, percebi uma coisa.
Investir não é apostar a vida para enriquecer de um dia para o outro. No fundo, é para dar mais segurança à família. Não podia continuar assim.
Primeira coisa, larguei de vez as alavancagens. Depois comecei a escrever um diário de trading, registando cada operação, tanto as bem-sucedidas como as falhadas — o dinheiro perdido não pode ser em vão, é preciso encontrar padrões.
Depois, juntei alguns velhos amigos, todos eles já tinham levado grandes tareias no mercado. Formámos uma pequena equipa para nos apoiarmos mutuamente. Fizemos um pacto: nada de sonhar alto, nada de apostas de vida ou morte, só trabalhar os juros compostos com calma e paciência.
Aos poucos, desenvolvemos um método — "ressonância de múltiplos períodos". Basicamente, quando há um cruzamento dourado tanto no gráfico de quatro horas como no diário, e o volume de transações é cerca de 1,8 vezes superior ao normal, aí sim é altura de agir, e a taxa de sucesso aumenta muito. Esta regra já nos salvou várias vezes.
Na equipa, houve quem pagasse todas as dívidas graças a este método, outros conseguiram juntar dinheiro suficiente para mandar os filhos para o estrangeiro. Ver toda a gente a recuperar pouco a pouco deu-me uma grande tranquilidade.
Agora, olhando para trás, até agradeço aquele colapso na casa de banho. Acordou-me. No mundo das criptos não há milagres, só sobrevive quem segue as regras.
Sozinho, é como remar num barquinho em alto-mar — à mínima tempestade, afunda-se logo. Com uma equipa de confiança, pelo menos não se perde o rumo. Continuo sempre por cá, se também procuras estabilidade, és bem-vindo a juntar-te a nós.
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
14 gostos
Recompensa
14
6
Republicar
Partilhar
Comentar
0/400
GasFeeLady
· 17m atrás
Sinceramente, o capítulo da Luna tem outro impacto quando estás a ver os preços do gás a disparar às 3 da manhã... a confluência de múltiplos timeframes também salvou a minha sanidade, só que eu estava a olhar para gráficos de gwei em vez de chorar nas casas de banho lol
Ver originalResponder0
RooftopVIP
· 12-06 03:54
De 1,5 milhões para 32 mil, a sério, naquele momento percebi o que significa uma corrida contra o tempo entre a vida e a morte.
Ver originalResponder0
MentalWealthHarvester
· 12-06 03:46
De 1,5 milhões para 32 mil, tudo desapareceu em poucas horas, quem é que aguenta isto?
Ver originalResponder0
TokenomicsTherapist
· 12-06 03:36
De 1,5 milhões a 32 mil, desta vez percebi mesmo tudo. Já devia ter entendido que não há atalhos no mundo das criptomoedas.
Ver originalResponder0
LiquidationWatcher
· 12-06 03:34
Para ser sincero, o colapso da LUNA foi mesmo diferente... vi tantos fatores de saúde evaporarem em tempo real, foi brutal.
Ver originalResponder0
GateUser-9ad11037
· 12-06 03:32
De 150 mil para 32 mil, foi mesmo inacreditável. Esta gestão emocional é que é lucrativa, vale mais do que qualquer indicador técnico.
Nunca me vou esquecer do colapso da LUNA, lembro-me disso como se fosse ontem.
O saldo da conta caiu de 1.500.000 para 32.000, tudo em poucas horas. Na altura, fiquei completamente atordoado, sem conseguir pensar em nada, corri para a casa de banho e as lágrimas começaram a cair.
O telemóvel vibrou — a minha mulher mandou mensagem no WeChat a dizer que era altura de renovar a mensalidade da atividade do nosso filho. Só com aquela frase, não consegui aguentar mais. Sentei-me no chão e chorei desalmadamente, sentindo-me um verdadeiro fracasso, até comecei a duvidar: Ter entrado neste mundo, será que foi mesmo um erro?
Depois daquele dia, percebi uma coisa.
Investir não é apostar a vida para enriquecer de um dia para o outro. No fundo, é para dar mais segurança à família. Não podia continuar assim.
Primeira coisa, larguei de vez as alavancagens. Depois comecei a escrever um diário de trading, registando cada operação, tanto as bem-sucedidas como as falhadas — o dinheiro perdido não pode ser em vão, é preciso encontrar padrões.
Depois, juntei alguns velhos amigos, todos eles já tinham levado grandes tareias no mercado. Formámos uma pequena equipa para nos apoiarmos mutuamente. Fizemos um pacto: nada de sonhar alto, nada de apostas de vida ou morte, só trabalhar os juros compostos com calma e paciência.
Aos poucos, desenvolvemos um método — "ressonância de múltiplos períodos". Basicamente, quando há um cruzamento dourado tanto no gráfico de quatro horas como no diário, e o volume de transações é cerca de 1,8 vezes superior ao normal, aí sim é altura de agir, e a taxa de sucesso aumenta muito. Esta regra já nos salvou várias vezes.
Na equipa, houve quem pagasse todas as dívidas graças a este método, outros conseguiram juntar dinheiro suficiente para mandar os filhos para o estrangeiro. Ver toda a gente a recuperar pouco a pouco deu-me uma grande tranquilidade.
Agora, olhando para trás, até agradeço aquele colapso na casa de banho. Acordou-me. No mundo das criptos não há milagres, só sobrevive quem segue as regras.
Sozinho, é como remar num barquinho em alto-mar — à mínima tempestade, afunda-se logo. Com uma equipa de confiança, pelo menos não se perde o rumo. Continuo sempre por cá, se também procuras estabilidade, és bem-vindo a juntar-te a nós.