#美联储重启降息步伐 O preço do ouro aguentou-se bem esta semana! Os rendimentos das obrigações dispararam, o dólar também está a recuperar terreno, mas o ouro conseguiu segurar a sua posição. O mercado está todo à espera de um dado — o relatório da inflação PCE de setembro dos EUA. Isto é o favorito da Fed e vai decidir diretamente se haverá mais cortes nas taxas de juro em dezembro.
No dia 4 de dezembro, o ouro à vista subiu ligeiramente 0,13%. Parece pouco, mas o mercado esteve longe de calmo. De manhã, caiu para perto dos 4175 dólares, com os vendedores a testar claramente o suporte. E depois? Os compradores não deixaram e puxaram o preço de volta para os 4219 dólares, fechando nos 4208,60 dólares/onça. O que é que isto mostra? Ainda há compras, só que toda a gente está à espera daquele dado crucial.
Na manhã asiática de 5 de dezembro, o preço do ouro continuava a oscilar perto dos 4205 dólares. Não há volta a dar, estamos num vazio de dados e ninguém se atreve a tomar grandes posições.
Eis a questão: porque é que o ouro resiste tão bem à pressão?
Primeiro, é verdade que o rendimento das obrigações do Tesouro americano a 10 anos subiu. Em teoria, com rendimentos mais altos, o dinheiro devia ir para as obrigações e o ouro descer. Mas não esquecer que, apesar de o índice do dólar ter recuperado do mínimo de um mês, continua fraco. Dólar fraco significa ouro mais barato para compradores estrangeiros, o que explica porque a pressão vendedora não é tão grande.
O analista Edward Meir, da Marex, explicou bem: rendimentos altos limitam o potencial de subida do ouro, mas a fraqueza do dólar dá algum alívio ao ouro; estas duas forças anulam-se e o mercado fica preso neste intervalo.
O que importa agora? O tal dado do PCE. Se a inflação for moderada, as expectativas de corte de taxas da Fed para dezembro aumentam e o ouro pode aproveitar para romper em alta. Mas se os dados surpreenderem pela negativa, aí complica: as expectativas de corte esfriam e o ouro pode voltar a testar o suporte dos 4175 dólares.
As compras de médio e longo prazo continuam a absorver o ouro nos níveis baixos, isto vê-se no gráfico. Sempre que há uma correção para a zona dos 4180 dólares, aparecem compradores, sinal de que o grande capital continua otimista para o ouro no médio-longo prazo. Afinal, a situação geopolítica continua tensa e os problemas da dívida não se resolveram — o ouro mantém o seu papel de refúgio.
Estratégia de curto prazo? Sinceramente, perseguir o preço agora é arriscado. O melhor é esperar pelos dados do PCE. Se houver uma correção para a zona dos 4180-4190 dólares, pode valer a pena ir comprando aos poucos. Resistência no topo está nos 4230-4250 dólares; se conseguir consolidar acima dos 4250, o próximo alvo pode ser os 4300 dólares.
Em resumo, o mercado está a apostar nos dados. Se acertar, há ganhos; se errar, pode ser preciso cortar perdas. Quem for mais conservador, talvez deva esperar por uma direção mais clara antes de entrar — afinal, oportunidades no ouro não vão faltar.
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CryptoPhoenix
· 12-05 08:18
Mais um dia dominado pelos dados, mas não será isto também uma oportunidade para ganhar força? Lembra-te, cada correção está a preparar o caminho para um novo renascimento na próxima fase.
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ChainComedian
· 12-05 08:15
O dólar está fraco e o ouro está forte, já percebi esta lógica.
O PCE realmente pode decidir tudo, é mentalidade de apostador, malta.
4250 é um marco, se conseguir manter-se acima, vai ser bom.
Vamos esperar pelos dados, agora mexer é dar dinheiro de mão beijada.
O grande capital está a acumular posições em baixa, seguimos o fluxo.
O rendimento não consegue travar o ouro, o dólar está mesmo fraco.
O preço do ouro aguentou-se bem esta semana, não foi fácil.
Se vai haver perdas ou ganhos, depende do PCE.
Perto dos 4180 pretendo entrar em várias fases, com calma.
A fraqueza do dólar é o verdadeiro salvador do preço do ouro.
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MrDecoder
· 12-05 08:10
É outra vez dados de mercado, o investimento com mentalidade de apostador acaba sempre por sair a perder.
A fraqueza do dólar é realmente um ponto chave, com tantos assuntos na Europa e nos EUA, a Fed também tem de considerar isso.
Há alguém a comprar perto dos 4180, o que mostra que as instituições ainda estão otimistas, mas eu continuo sem coragem de seguir a subida.
Antes de sair o PCE, o melhor é observar calmamente, afinal o ouro não vai fugir.
Este movimento de mercado parece um verdadeiro cabo de guerra, ninguém tem uma boa solução.
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ImpermanentPhilosopher
· 12-05 08:04
Hmm... mais uma vez, um mercado movido por dados, o dólar está fraco mas o ouro continua a aguentar-se, esta lógica tem a sua piada.
Assim que sair o PCE, deve haver muita volatilidade, é melhor esperar por confirmação antes de agir.
Há de facto compradores na zona dos 4180, o que mostra que os grandes investidores continuam otimistas, e o risco geopolítico será sempre o amuleto do ouro.
Perseguir preços altos agora é apostar ao acaso, já aprendi a lição de vender em baixa, desta vez vou jogar pelo seguro.
O pessoal da Fed sabe mesmo jogar, um simples PCE e todo o mercado fica em pânico, é esperar, afinal o ouro não vai a lado nenhum.
#美联储重启降息步伐 O preço do ouro aguentou-se bem esta semana! Os rendimentos das obrigações dispararam, o dólar também está a recuperar terreno, mas o ouro conseguiu segurar a sua posição. O mercado está todo à espera de um dado — o relatório da inflação PCE de setembro dos EUA. Isto é o favorito da Fed e vai decidir diretamente se haverá mais cortes nas taxas de juro em dezembro.
No dia 4 de dezembro, o ouro à vista subiu ligeiramente 0,13%. Parece pouco, mas o mercado esteve longe de calmo. De manhã, caiu para perto dos 4175 dólares, com os vendedores a testar claramente o suporte. E depois? Os compradores não deixaram e puxaram o preço de volta para os 4219 dólares, fechando nos 4208,60 dólares/onça. O que é que isto mostra? Ainda há compras, só que toda a gente está à espera daquele dado crucial.
Na manhã asiática de 5 de dezembro, o preço do ouro continuava a oscilar perto dos 4205 dólares. Não há volta a dar, estamos num vazio de dados e ninguém se atreve a tomar grandes posições.
Eis a questão: porque é que o ouro resiste tão bem à pressão?
Primeiro, é verdade que o rendimento das obrigações do Tesouro americano a 10 anos subiu. Em teoria, com rendimentos mais altos, o dinheiro devia ir para as obrigações e o ouro descer. Mas não esquecer que, apesar de o índice do dólar ter recuperado do mínimo de um mês, continua fraco. Dólar fraco significa ouro mais barato para compradores estrangeiros, o que explica porque a pressão vendedora não é tão grande.
O analista Edward Meir, da Marex, explicou bem: rendimentos altos limitam o potencial de subida do ouro, mas a fraqueza do dólar dá algum alívio ao ouro; estas duas forças anulam-se e o mercado fica preso neste intervalo.
O que importa agora? O tal dado do PCE. Se a inflação for moderada, as expectativas de corte de taxas da Fed para dezembro aumentam e o ouro pode aproveitar para romper em alta. Mas se os dados surpreenderem pela negativa, aí complica: as expectativas de corte esfriam e o ouro pode voltar a testar o suporte dos 4175 dólares.
As compras de médio e longo prazo continuam a absorver o ouro nos níveis baixos, isto vê-se no gráfico. Sempre que há uma correção para a zona dos 4180 dólares, aparecem compradores, sinal de que o grande capital continua otimista para o ouro no médio-longo prazo. Afinal, a situação geopolítica continua tensa e os problemas da dívida não se resolveram — o ouro mantém o seu papel de refúgio.
Estratégia de curto prazo? Sinceramente, perseguir o preço agora é arriscado. O melhor é esperar pelos dados do PCE. Se houver uma correção para a zona dos 4180-4190 dólares, pode valer a pena ir comprando aos poucos. Resistência no topo está nos 4230-4250 dólares; se conseguir consolidar acima dos 4250, o próximo alvo pode ser os 4300 dólares.
Em resumo, o mercado está a apostar nos dados. Se acertar, há ganhos; se errar, pode ser preciso cortar perdas. Quem for mais conservador, talvez deva esperar por uma direção mais clara antes de entrar — afinal, oportunidades no ouro não vão faltar.