A sequência de perdas do dólar pode estar apenas a começar, e eis o que isso pode significar para a sua carteira.
A inteligência de mercado mais recente sugere que as ações dos mercados emergentes estão posicionadas para superar o desempenho das ações norte-americanas nos próximos meses. O catalisador? Um dólar enfraquecido que não consegue estabilizar-se.
Quando o dólar desvaloriza, o capital tende a fluir para territórios com maior crescimento. Os mercados emergentes beneficiam normalmente desta dinâmica – dívida denominada em dólares mais barata, competitividade das exportações melhorada e um renovado apetite dos investidores pelo risco.
A tendência já não é apenas teórica. Estamos a ver sinais iniciais de rotação, à medida que o dinheiro institucional começa a procurar oportunidades para além das ações tecnológicas norte-americanas sobrevalorizadas. Os mercados cambiais estão a sinalizar uma mudança que os negociadores de ações começam agora a refletir nos preços.
Para quem acompanha o macro global, este cenário tem implicações para além dos mercados tradicionais. Ambientes de maior propensão ao risco historicamente favorecem também os ativos alternativos. Vale a pena acompanhar como isto se desenrola ao longo do próximo trimestre.
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BetterLuckyThanSmart
· 12-05 02:57
O dólar caiu durante tanto tempo e ainda não acabou? Ah, finalmente a minha posição nos mercados emergentes ganhou alguma vitalidade.
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HodlOrRegret
· 12-05 02:55
O dólar realmente caiu, mas será que os mercados emergentes conseguem mesmo aguentar? Parece que ainda depende do que a Reserva Federal decidir.
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DefiPlaybook
· 12-05 02:54
Desvalorização do dólar → mercados emergentes a disparar → festa nos ativos de risco, concordo com esta lógica. Mas a questão é que as instituições só agora estão a mexer-se, enquanto nós, jogadores on-chain, já andamos a fazer arbitragem há muito.
Espera aí, será que isto não é mais uma daquelas frases feitas de marketing de "alto risco, alto retorno"? Como é que estão agora aqueles que acreditaram nisto no ano passado?
O que dizem os dados on-chain? Deixa-me ver quem é que está realmente a investir dinheiro a sério.
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GasFeeSobber
· 12-05 02:50
Quando o dólar cai, os mercados emergentes disparam – já ouvi esta lógica tantas vezes... Será que vai mesmo resultar?
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Espera lá, agora é a vez dos mercados emergentes? As tecnológicas americanas vão ser novamente descartadas?
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Sobre a desvalorização do dólar, parece que cada vez falam com tanta certeza, e depois...
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Os ativos de risco vão recuperar, é isso? O meu pouco capital talvez não aguente tantas voltas.
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A queda do dólar só agora começou? Já diziam isso no ano passado, e o que aconteceu afinal?
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Se os mercados emergentes vão mesmo disparar, não será já um bocado tarde para entrar?
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Porque é que esta teoria da rotação funciona sempre tão bem? Parece que sou sempre o último a saber.
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Quando é que o dólar vai mesmo colapsar? Já estou à espera há séculos.
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GasWaster69
· 12-05 02:49
O dólar volta a cair, e os mercados emergentes voltam a subir? Já ouvi este argumento vezes demais.
As tecnológicas vão esfriar? Não me parece, o capital não é assim tão ingénuo.
A sequência de perdas do dólar pode estar apenas a começar, e eis o que isso pode significar para a sua carteira.
A inteligência de mercado mais recente sugere que as ações dos mercados emergentes estão posicionadas para superar o desempenho das ações norte-americanas nos próximos meses. O catalisador? Um dólar enfraquecido que não consegue estabilizar-se.
Quando o dólar desvaloriza, o capital tende a fluir para territórios com maior crescimento. Os mercados emergentes beneficiam normalmente desta dinâmica – dívida denominada em dólares mais barata, competitividade das exportações melhorada e um renovado apetite dos investidores pelo risco.
A tendência já não é apenas teórica. Estamos a ver sinais iniciais de rotação, à medida que o dinheiro institucional começa a procurar oportunidades para além das ações tecnológicas norte-americanas sobrevalorizadas. Os mercados cambiais estão a sinalizar uma mudança que os negociadores de ações começam agora a refletir nos preços.
Para quem acompanha o macro global, este cenário tem implicações para além dos mercados tradicionais. Ambientes de maior propensão ao risco historicamente favorecem também os ativos alternativos. Vale a pena acompanhar como isto se desenrola ao longo do próximo trimestre.