A SEC reforçou a sua vigilância sobre ativos de criptomoeda, assumindo um papel central na definição de enquadramentos mais transparentes para vendas de tokens e negociação de ativos digitais. Conforme a Agenda Regulamentar da Primavera de 2025, a SEC procura avançar com propostas de regulamento abrangentes para a oferta e venda de ativos cripto, preservando níveis elevados de proteção ao investidor. Esta iniciativa traduz uma mudança relevante, que privilegia a clareza do mercado em vez da imposição de restrições indiscriminadas.
Apesar disso, grandes instituições financeiras têm contestado de forma significativa a abordagem da SEC. A World Federation of Exchanges, que inclui membros como Nasdaq e CME Group, advertiu oficialmente a SEC contra a concessão de isenções amplas às plataformas de negociação de criptomoedas. A federação defende que as ofertas de ações tokenizadas não devem originar normas regulatórias desiguais, argumentando que tais isenções podem pôr em causa a integridade do mercado e comprometer a proteção dos investidores entre diferentes plataformas.
Para além das propostas normativas, a SEC apertou o controlo sobre produtos financeiros altamente alavancados. A agência enviou notificações a nove dos principais fornecedores de ETF, impedindo o lançamento de fundos negociados em bolsa concebidos para proporcionar retornos diários de 2x a 5x em criptomoedas e outros ativos voláteis. Esta estratégia dual—definindo regras mais claras para o setor cripto e restringindo produtos especulativos—demonstra a abordagem diferenciada da SEC: promover inovação em ambientes regulados, ao mesmo tempo que previne riscos excessivos para investidores particulares. Estas ações, em conjunto, evidenciam que o atual contexto regulatório dos ativos digitais assenta na clareza, e não na proibição.
As plataformas de troca de criptomoedas e entidades financeiras que operam com ativos digitais enfrentam exigências de transparência cada vez mais complexas, impulsionadas pela evolução dos quadros regulatórios Know Your Customer (KYC) e Anti-Money Laundering (AML). O grande desafio para os auditores consiste em obter de imediato toda a documentação exigida, um requisito crítico das leis AML que impõe acesso em tempo real aos registos de verificação de clientes e dados de transação.
O contexto regulatório revela elevada complexidade para as equipas de compliance. As regras mudam frequentemente entre jurisdições, criando mosaicos normativos para plataformas com âmbito global. Os auditores têm de gerir, em simultâneo, falsos positivos gerados por sistemas de monitorização excessivamente sensíveis, que assinalam transações legítimas como suspeitas e originam trabalho de conformidade sem benefícios proporcionais em matéria de segurança.
As auditorias de conformidade desempenham papel vital na promoção da transparência e prevenção de crimes financeiros. Contudo, os auditores enfrentam dificuldades consideráveis na documentação imediata de dados de clientes, ao mesmo tempo que lidam com o volume elevado de alertas. A fiscalização global intensificou-se de forma marcada, com o valor das coimas a subir mais de 50 % em 2022, o que sublinha a relevância de mecanismos de auditoria robustos.
Para plataformas do setor cripto, a implementação de trilhos de auditoria completos torna-se indispensável para evidenciar transparência junto dos reguladores. Isto implica integrar sistemas de monitorização avançados, que conciliem requisitos de conformidade normativa com eficiência operacional, assegurando que as operações legítimas dos utilizadores decorrem sem obstáculos e que padrões suspeitos recebem análise e investigação adequada.
O panorama regulatório global encontra-se em plena transformação nos grandes centros financeiros, com impacto direto nos modelos de conformidade transfronteiriça. Em 2025, a SEC atualizou a regulação de ativos digitais, a UE lançou regras de sustentabilidade abrangentes e o Reino Unido apresentou uma estratégia quinquenal. Hong Kong avançou com normas reforçadas de cibersegurança e está a preparar a transição para o mercado de valores mobiliários não certificados em 2026, enquanto Singapura centrou-se na regulação dos serviços de tokens digitais e na governação tecnológica do setor financeiro.
Estes desenvolvimentos criam um ambiente regulatório exigente que requer abordagens harmonizadas. As instituições financeiras enfrentam obrigações de reporte, normas de combate ao branqueamento de capitais e protocolos de transferência de dados que diferem substancialmente entre jurisdições. A Monetary Authority of Singapore introduziu avaliações revistas de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, com enfoque em setores de alto risco, incluindo ativos virtuais e pagamentos internacionais. A Securities and Futures Commission de Hong Kong emitiu novas normas de cibersegurança para entidades licenciadas e definiu diretrizes para bancos que trabalham com ativos virtuais, sublinhando a necessidade de gestão de risco e due diligence reforçada.
A convergência destas normativas exige infraestruturas de compliance resilientes. Os prestadores de serviços de ativos virtuais devem obter licenças ao abrigo das ordens AML/CFT aplicáveis—existem cerca de dez operadores licenciados em Hong Kong—o que reflete o compromisso das autoridades com uma supervisão sistemática. As instituições financeiras que operam internacionalmente têm de gerir, em simultâneo, requisitos de resiliência operacional digital, obrigações de reporte de beneficiários efetivos e novos quadros para governação de inteligência artificial, garantindo a conformidade e a integridade operacional entre mercados.
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