O estado de Maryland decidiu recentemente um caso bastante insólito. Um local chamado Minh Phuong Ngoc Vong apanhou 15 meses de cadeia, mais três anos de vigilância domiciliária, por ter ajudado programadores de um certo país do Leste Asiático a forjar identidades para se infiltrarem no sector tecnológico norte-americano.



As manobras deste indivíduo são dignas de manual sobre troca de identidades: de 2021 até ao ano passado, ajudou pelo menos 13 empresas a “contratar” engenheiros de software — as aspas devem-se ao facto de os nomes nos currículos não existirem, sendo que quem trabalhava de facto eram hackers estrangeiros a milhares de quilómetros de distância. Mais impressionante ainda, alguns destes cargos permitiam acesso a sistemas ao nível da Federal Aviation Administration (FAA).

Este caso serve de aviso na era do trabalho remoto. Muitos projectos Web3 também recrutam globalmente — basta uma entrevista por vídeo e logo se dá acesso ao backend das carteiras. O sector tecnológico precisa mesmo de repensar os processos de KYC — não só para utilizadores, mas ainda mais para quem tem acesso aos sistemas internos. Afinal, as permissões de código podem ser mais perigosas do que as de transferência de fundos; basta uma linha de código maliciosa para comprometer todo um protocolo.
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GasGoblinvip
· 12-06 07:44
Que cena, isto é mesmo incrível, 13 empresas foram enganadas assim? O teletrabalho é mesmo cheio de falhas.
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HappyToBeDumpedvip
· 12-06 07:36
Esta manobra é mesmo brutal, 13 empresas foram assim enganadas? Na era do trabalho remoto, todos se tornam presas, não é? Falou-se tanto de KYC e ainda é preciso estar atento a isto, típico. Eu já dizia que recrutar globalmente para projetos Web3 é muito arriscado, uma entrevista por vídeo... Os acessos ao código são mesmo muito mais perigosos do que acessos à carteira, basta uma linha de código malicioso e está tudo perdido. Este tipo é mesmo determinado por dinheiro, mete hackers diretamente no círculo tecnológico dos EUA. Parece que muitas empresas nem se preocupam com isto no recrutamento, acreditam só por causa de um currículo. A cena do sistema da FAA deixou-me um bocado assustado, será que a fiscalização de segurança nos EUA é assim tão fraca? Na era remota, é mesmo preciso redefinir os padrões de KYC, não dá para continuar com o que estávamos habituados. Esta história mostra-nos que temos de usar mais a cabeça nas entrevistas, mesmo.
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GhostAddressMinervip
· 12-06 07:23
Porra, isto é que é um verdadeiro manual de ataques de engenharia social... 13 empresas e nenhuma percebeu, confiaram só numa entrevista por vídeo? No Web3 é ainda mais extremo, um currículo falso chega para dar permissões de contrato, ninguém sequer investiga quem está por trás do endereço original.
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SigmaValidatorvip
· 12-06 07:23
Porra, 13 empresas foram enganadas? O trabalho remoto é mesmo uma caixa de Pandora. --- Este gajo tem um método incrível, mais profissional do que qualquer phishing que já vi. --- O setor Web3 está mesmo caótico, fazer KYC pela metade não serve para nada. --- Uma linha de backdoor pode esvaziar todo o protocolo, isto deixou-me um bocado assustado. --- As defesas no setor tecnológico dos EUA são assim tão fracas? Até conseguiram infiltrar-se no sistema da FAA. --- As vulnerabilidades da era do trabalho remoto estão a ser completamente expostas, as equipas dos projetos deviam refletir sobre isto. --- Só 15 meses? Pensei que a sentença seria mais longa. --- Este caso mostra que as auditorias de código têm de ser ainda mais rigorosas do que as financeiras. --- Porque é que ninguém pergunta o que andavam a fazer os RH dessas 13 empresas? --- O KYC só verifica a carteira, não consegue verificar permissões de código, e aí está a falha.
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