A Charles Schwab vai mesmo avançar a sério desta vez! Este gigante tradicional de corretagem, que gere 11,6 biliões de dólares, anunciou de repente que vai abrir negociações de Bitcoin e Ethereum no início de 2026.

Primeiro, vejamos a dimensão disto — 11,6 biliões de dólares, pessoal, mais do que todo o mercado de criptomoedas atualmente. Jogadores deste calibre, com um simples movimento de dedo, conseguem agitar tudo.

Depois, o timing. Início de 2026, isto não é conversa fiada, é uma declaração de guerra formal. No mundo das corretoras tradicionais, quem não se transforma está à espera de ser eliminado. JPMorgan e Fidelity ainda estão na dúvida, mas a Charles Schwab já avançou na frente.

Mais importante ainda é a estratégia a seguir. Bitcoin e Ethereum são só a porta de entrada. Quando o canal regulamentar estiver aberto, staking, empréstimos, derivados — todo esse pacote vai chegar em força. Nessa altura, a primeira lição de criptomoedas para o investidor tradicional será dada pela Charles Schwab.

Mas pensando com calma:

Primeiro, ainda falta mais de um ano para 2026 — muita coisa pode mudar até lá, não é altura de abrir o champanhe.

Segundo, as grandes instituições não entram para fazer caridade. Taxas de transação, de custódia, de gestão... cada uma será apresentada como sendo muito "profissional".

Terceiro, os pequenos investidores, neste jogo, servem mais como prova de fluxo regulamentado. Quando os gigantes estiverem a comer a carne, nem sabemos se teremos direito ao caldo.

Acham que a entrada em massa das instituições tradicionais é realmente positiva para o mercado cripto, ou é uma armadilha? Eu, pelo sim pelo não, sugiro que, em vez de otimismo cego, se perguntem antes se a vossa posição aguenta até lá.

Este artigo é apenas para referência e não constitui qualquer recomendação de investimento.